<font color=0094E0>Gente de confiança com provas dadas</font>
«Dar voz à determinação dos que querem levar a luta até ao voto», tal é o propósito dos 30 candidatos que formam a lista da CDU às eleições para o Parlamento Europeu, apresentada na segunda-feira, 30, no Mercado da Ribeira em Lisboa.
A lista da CDU é formada por 16 mulheres e 14 homens
No acto público, em que participaram centenas de pessoas que lotaram a sala, destacava-se a presença de numerosos dirigentes do PCP, entre os quais o seu secretário-geral, Jerónimo de Sousa, da JCP, representantes do Partido Ecologista «Os Verdes», da Intervenção Democrática, personalidades independentes, deputados, eleitos autárquicos, dirigentes do movimento sindical e associativo.
Todos vieram apoiar «o projecto colectivo» da CDU, representado numa lista de 30 candidatos, cujas breves biografias foram lidas pela voz competente de Cândido Mota.
Nas palavras do mandatário, António Avelãs Nunes, «é a melhor lista de todas as que vão apresentar-se a estas eleições». Isto porque «é constituída por 16 mulheres e 14 homens com presença destacada nos mais importantes sectores da vida nacional, na indústria e nos serviços, na pesca e na agricultura, na educação, na medicina e na investigação científica».
Como referiu Avelãs Nunes, estas são «pessoas ligadas ao mundo do trabalho, dirigentes sindicais com prestígio firmado, jovens cientistas, professores, operários, médicos, pessoas de cultura». E o mandatário fez questão de «destacar a figura mais respeitada, à escala mundial, da cultura portuguesa: José Saramago. Mais uma vez contamos com ele. Mais uma vez ele aí está, ao lado dos trabalhadores portugueses, a dizer-lhes: contem comigo!».
Uma outra Europa
Recordando o contexto de «grave crise económica» em que vão decorrer as próximas eleições, Avelãs Nunes frisou que não «se trata de uma espécie de crise de costumes, fruto da actuação desregrada e imoral de uns quantos gestores da alta finança», mas sim de «mais uma crise do capitalismo» que «ajudará a enfraquecer ainda mais este corpo condenado a morrer (como tudo o que é histórico) e a dar lugar a um mundo diferente.»
O mandatário da CDU imputou aos «socialistas-sociais-democratas europeus – entre os quais os socialistas portugueses», a principal responsabilidade pela «construção desta Europa condenada à falência»: «Porque é uma Europa negadora das duras lutas dos trabalhadores europeus para conquistarem os direitos que hoje lhes assistem (e tiveram de conquistá-los todos, é bom recordá-lo, desde o direito de voto, que a burguesia começou por negar-lhes, até à liberdade de constituir sindicatos, que começou por ser qualificada e tratada como crime).»
E a todos os que acusam a CDU de ser contra a Europa, Avelãs Nunes respondeu: «Somos europeus! Somos pela Europa», mas «somos contra a Europa neoliberal que, através de um verdadeiro “golpe de Estado ideológico” quiseram constitucionalizar (na esperança de assim a tornar mais eterna) e que, morta a dita “constituição europeia” por força do voto popular, querem agora impor aos povos da Europa, sem lhes perguntarem a opinião».
«Como milhões de europeus, entendemos que a questão decisiva reside em saber que Europa que queremos. Pois bem. Nós não queremos a Europa que eles construíram. Os europeus e o mundo inteiro precisam de uma outra Europa», concluiu o mandatário da CDU.
A opção de quem luta
Notando que «a ofensiva do grande capital e do imperialismo tem encontrado pela frente uma importante mobilização e significativas lutas e manifestações sociais em defesa das conquistas históricas dos trabalhadores e na promoção da paz», Ilda Figueiredo, sublinhou que «é preciso que estas movimentações sociais e políticas tenham expressão no voto».
«É necessário reforçar a esquerda vinculada com os interesses dos trabalhadores e claramente demarcada da social-democracia, esta esquerda apostada na cooperação e na luta contra a ofensiva concertada do grande capital e na defesa por uma outra Europa de progresso social e solidariedade», afirmou a cabeça de lista da CDU ao Parlamento Europeu».
Neste sentido, a deputada observou que «o caminho para uma outra Europa» reside «na conjugação da luta de massas e da acção institucional, explorando as contradições e obstáculos da actual integração europeia».
Por isso, «neste momento de grande desenvolvimento da luta de classes em Portugal e na própria União Europeia, quando cresce o descontentamento dos trabalhadores e das populações, a CDU é a resposta para dar expressão ao protesto, à denúncia e condenação destas políticas».
«É possível reforçar a mobilização, a participação nas eleições e o voto na CDU de quem está ser vítima destas políticas, de quem anseia por uma vida melhor, pela justiça social, pela defesa dos interesses portugueses, pela igualdade, pela paz e democracia participativa, pelas conquistas da revolução de Abril.»
Já a concluir, Ilda Figueiredo manifestou a convicção de que «todos juntos vamos conseguir mais votos, mais deputados da CDU, porque isso é essencial para a defesa da liberdade, da democracia, dos direitos dos trabalhadores, do progresso social, de Portugal com futuro, de outra Europa com desenvolvimento solidário, e da paz no mundo.»
Todos vieram apoiar «o projecto colectivo» da CDU, representado numa lista de 30 candidatos, cujas breves biografias foram lidas pela voz competente de Cândido Mota.
Nas palavras do mandatário, António Avelãs Nunes, «é a melhor lista de todas as que vão apresentar-se a estas eleições». Isto porque «é constituída por 16 mulheres e 14 homens com presença destacada nos mais importantes sectores da vida nacional, na indústria e nos serviços, na pesca e na agricultura, na educação, na medicina e na investigação científica».
Como referiu Avelãs Nunes, estas são «pessoas ligadas ao mundo do trabalho, dirigentes sindicais com prestígio firmado, jovens cientistas, professores, operários, médicos, pessoas de cultura». E o mandatário fez questão de «destacar a figura mais respeitada, à escala mundial, da cultura portuguesa: José Saramago. Mais uma vez contamos com ele. Mais uma vez ele aí está, ao lado dos trabalhadores portugueses, a dizer-lhes: contem comigo!».
Uma outra Europa
Recordando o contexto de «grave crise económica» em que vão decorrer as próximas eleições, Avelãs Nunes frisou que não «se trata de uma espécie de crise de costumes, fruto da actuação desregrada e imoral de uns quantos gestores da alta finança», mas sim de «mais uma crise do capitalismo» que «ajudará a enfraquecer ainda mais este corpo condenado a morrer (como tudo o que é histórico) e a dar lugar a um mundo diferente.»
O mandatário da CDU imputou aos «socialistas-sociais-democratas europeus – entre os quais os socialistas portugueses», a principal responsabilidade pela «construção desta Europa condenada à falência»: «Porque é uma Europa negadora das duras lutas dos trabalhadores europeus para conquistarem os direitos que hoje lhes assistem (e tiveram de conquistá-los todos, é bom recordá-lo, desde o direito de voto, que a burguesia começou por negar-lhes, até à liberdade de constituir sindicatos, que começou por ser qualificada e tratada como crime).»
E a todos os que acusam a CDU de ser contra a Europa, Avelãs Nunes respondeu: «Somos europeus! Somos pela Europa», mas «somos contra a Europa neoliberal que, através de um verdadeiro “golpe de Estado ideológico” quiseram constitucionalizar (na esperança de assim a tornar mais eterna) e que, morta a dita “constituição europeia” por força do voto popular, querem agora impor aos povos da Europa, sem lhes perguntarem a opinião».
«Como milhões de europeus, entendemos que a questão decisiva reside em saber que Europa que queremos. Pois bem. Nós não queremos a Europa que eles construíram. Os europeus e o mundo inteiro precisam de uma outra Europa», concluiu o mandatário da CDU.
A opção de quem luta
Notando que «a ofensiva do grande capital e do imperialismo tem encontrado pela frente uma importante mobilização e significativas lutas e manifestações sociais em defesa das conquistas históricas dos trabalhadores e na promoção da paz», Ilda Figueiredo, sublinhou que «é preciso que estas movimentações sociais e políticas tenham expressão no voto».
«É necessário reforçar a esquerda vinculada com os interesses dos trabalhadores e claramente demarcada da social-democracia, esta esquerda apostada na cooperação e na luta contra a ofensiva concertada do grande capital e na defesa por uma outra Europa de progresso social e solidariedade», afirmou a cabeça de lista da CDU ao Parlamento Europeu».
Neste sentido, a deputada observou que «o caminho para uma outra Europa» reside «na conjugação da luta de massas e da acção institucional, explorando as contradições e obstáculos da actual integração europeia».
Por isso, «neste momento de grande desenvolvimento da luta de classes em Portugal e na própria União Europeia, quando cresce o descontentamento dos trabalhadores e das populações, a CDU é a resposta para dar expressão ao protesto, à denúncia e condenação destas políticas».
«É possível reforçar a mobilização, a participação nas eleições e o voto na CDU de quem está ser vítima destas políticas, de quem anseia por uma vida melhor, pela justiça social, pela defesa dos interesses portugueses, pela igualdade, pela paz e democracia participativa, pelas conquistas da revolução de Abril.»
Já a concluir, Ilda Figueiredo manifestou a convicção de que «todos juntos vamos conseguir mais votos, mais deputados da CDU, porque isso é essencial para a defesa da liberdade, da democracia, dos direitos dos trabalhadores, do progresso social, de Portugal com futuro, de outra Europa com desenvolvimento solidário, e da paz no mundo.»